Com o advento das redes sociais e a popularização dos smartphones, não apenas a forma social das pessoas se comunicarem mudou, como também a relação das empresas com seus consumidores ao longo dos últimos anos, principalmente, no período durante e pós-pandemia.
Dados da pesquisa Global Digital Overview 2020, feita pelo site We Are Social em parceria com o Hootsuite, além de mostrar que mais de 3,8 bilhões de pessoas no mundo estão nas redes sociais, aponta o Brasil como o terceiro país do mundo que passa mais tempo na social media, com uma média de 3h31min por dia.
Além de utilizar as redes para se comunicar com amigos, parentes ou até mesmo para conhecer novas pessoas, o usuário utiliza esse caminho virtual para buscar produtos ou serviços, cerca de 75% deles, de acordo com a pesquisa All in e Opinion Box. Mas, para quem trabalha nesse mundo dos negócios, qual a melhor forma de tirar proveito desses números?
De acordo com o sócio e fundador do Grupo Gabillaud, que atua com inteligência empresarial, André Gabillaud, é importante o empresário se atentar ao fato de que os consumidores que usam esse meio de comunicação para adquirir novos produtos ou serviços, têm buscado, cada vez mais, conteúdos orgânicos e humanizados, que se aproximam da sua realidade de vida.
“Especialistas afirmam que cada vez mais veremos postagens sem design. Essa é uma forte tendência de humanização, pois passa uma imagem mais artesanal e pessoal nas publicações. Exemplo delas é o carrossel em formato de Twitter e post estilo bloco de notas.
Os consumidores não querem mais saber do seu produto ou serviço. Eles querem saber da sua história, a história da sua marca. O mercado será invadido por storytellers (contadores de histórias). Antes, o mercado de automação atendia os grandes negócios com estrutura de marketing montada. Em 2023, ferramentas de automação estarão cada vez mais presentes no marketing das empresas”, explicou.
Ainda segundo André, o que se pode esperar deste ano de 2023 e dos próximos anos é que pessoas e negócios que conseguirem gerar um senso de pertencimento a um grupo, sairão na frente no quesito bons resultados, havendo a necessidade dessas empresas estarem alinhadas à opiniões e assuntos que pautam o dia a dia de seus fiéis e possíveis novos consumidores.
“Não adianta somente postar o conteúdo na internet. É preciso dar sua opinião e mostrar sua visão de mundo sobre determinados assuntos. A enxurrada de conteúdo produzido durante e depois da pandemia deixou a audiência mais seletiva. Coloque sua perspectiva em todo conteúdo que produzir. As pessoas estão com ‘preguiça’ de interagir com as publicações nas redes sociais. Veja que seu número de curtidas deve ter sido inferior ao de um ano atrás”, comenta ele.
Na prática
Para além das redes sociais, a sua matriz de produto precisa estar alinhada à sua estratégia empresarial. Esta, por sua vez, precisa, antes de ser concebida, ter ouvido a “voz do cliente”, traduzida nas necessidades ou interesses dele. Para isso, pesquisas de todas as formas e tipos podem ser utilizadas, mas aquilo que se torna indispensável é o diálogo com o cliente.
Por: Assessoria de Imprensa
Foto: Banco de imagens Pixabay