Durante o período de pandemia, todos tivemos que nos adaptar à nova realidade de vida imposta pelas medidas necessárias de distanciamento social para evitar uma contaminação ainda maior da população pela doença. Passamos a nos preocupar mais com a higienização das mãos com o uso de álcool 70º ou lavando do modo tradicional, com água e sabão; começamos a utilizar máscara e saber a melhor forma de espirrar, evitando contaminar o próximo; além disso, vivemos uma escalada de mudança no modo de trabalho, com grande maioria passando a executar as atividades em home office.
Passado o período da pandemia, há quem ainda esteja trabalhando nesse modelo, seja o dono do próprio negócio, como alguns micro e pequenos empreendedores, ou até mesmo os empresários que optaram por manter seus funcionários executando as tarefas de forma online, tendo a própria casa como local de trabalho. Há também aqueles que estão, hoje, trabalhando no modelo híbrido, que mescla a ida ao local de trabalho em determinado período e o home office em outro.
Para adotar uma dessas três modalidades, cada empresa deve levar em conta suas características, a fim de definir qual o melhor modelo de trabalho para o seu negócio, que promova não só o lucro financeiro, mas também a preservação da boa relação com os funcionários e o crescimento orgânico do empreendimento, como explica o sócio e fundador do Grupo Gabillaud, que atua com inteligência empresarial, André Gabillaud.
“O modelo que não te permite perder a ‘cultura’ empresarial é o ideal para ser adotado. Com isso, quero afirmar que existiram prejuízos durante a pandemia que levaram os gestores a repensar o modelo de trabalho. A maioria destes gestores levaram em consideração o pilar finanças, porém, em detrimento a isso, a cultura sofreu um impacto alto, fazendo grandes organizações repensarem. Isso se reflete em todos os modelos de negócios, haja vista alguns exemplos como Google, Amazon e mais recentemente o Twitter, de Elon Musk, que com clareza perceberam os impactos de um distanciamento social em suas organizações”, explicou.
O CEO destacou também os pontos positivos e negativos de cada um desses três modelos de trabalho que podem ser adotados e explicou de que forma o empresário pode encontrar a melhor metodologia para ser utilizada no seu negócio.
“Com as pessoas trabalhando em modelo home office, os donos dos negócios gastam menos com infraestrutura para empresa (energia, água, locação do próprio imóvel, internet, etc), permitindo o reflexo em seu caixa de maneira mais significativa. Além disso, ocorre também o fato que os deslocamentos para o ambiente de trabalho foram reduzido do tempo diário e foram atribuídos a um tempo útil de desenvolvimento de tarefas o que trouxe a percepção de maior produtividade, pois as pessoas passam a ter maior tempo (sem levar em consideração que as mesmas ainda passam do “horário tradicional” realizando tarefas diariamente)”, contou.
Ainda de acordo com André, os malefícios provocados pelo home office estão associados ao “ritmo mais intenso, ao aspecto social de convívio que leva ao engajamento menor e a ausência de pertencimento à organização”. Com isso, segundo ele, as pessoas “deixam de se ‘importar’ com o coletivo e evidenciam mais o ‘indivíduo’”.
“Entendendo a organização que opta por um modelo híbrido ou até mesmo o total online, faz-se necessário reconhecer quais fatores críticos de sucesso são importantes para garantir o alinhamento cultural necessário. A evidência está em uma ação de gestão de pessoas muito forte e concentrada para revitalizar a cultura. E é para isso que a Gabillaud atua, para ajudar o empresário no processo de reconhecimento dessa identidade organizacional e a recondução das práticas de cultura”, acrescentou.
Por: Assessoria de Imprensa
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