Diante de um mercado profissional cada vez mais competitivo e mais exigente, no que diz respeito à capacitação e formação, paralelo ao alto índice de desemprego dos últimos anos e das cicatrizes ainda deixadas pela pandemia no mercado de trabalho, o empreendedorismo se tornou uma opção para inúmeros brasileiros em diferentes regiões do país, inclusive entre a população mais jovem.
“O empreendedorismo é uma parte importante da economia, porque possibilita o desenvolvimento e a evolução das comunidades, principalmente nos países subdesenvolvidos, que possuem oferta de empregos bastante reduzida. O empreendedorismo jovem permite superar a barreira da falta de experiência dos jovens para a entrada no mercado de trabalho. O mercado exige a experiência que eles ainda não possuem, por isso, o empreendedorismo jovem oferece uma alternativa a este bloqueio difícil de superar”, explica a sócia do Grupo Gabillaud, de inteligência empresarial, e engenheira de produção, Beatriz Aragão.
Além desse tipo de empreendedorismo ter um impacto positivo na construção e no desenvolvimento da economia local, ajudando a criar novos empregos, impulsionando o crescimento econômico e aumentando a inovação e a competitividade, ele também pode contribuir para a diversificação da economia local e a melhora da qualidade de vida das pessoas.
Um outro fator positivo é que o empreendedorismo jovem pode desempenhar um papel importante na promoção de uma sociedade mais equitativa e inclusiva, oferecendo oportunidades de emprego e desenvolvimento para grupos mais vulneráveis. Sendo assim, Beatriz destaca algumas das principais razões pelas quais o jovem pode decidir empreender.
“Temos o fator criatividade e inovação, pois muitos jovens têm ideias inovadoras e estão ansiosos para colocá-las em prática; autonomia e independência. Empreender permite que os jovens tomem decisões e controlem seu próprio destino, em vez de depender de um empregador; realização pessoal e profissional também, já que muitos jovens veem empreender como uma maneira de alcançar seus objetivos e metas pessoais e profissionais; o desejo de fazer a diferença: alguns jovens querem usar seus negócios para solucionar problemas sociais ou ambientais; e a insatisfação com as opções de carreira tradicionais que acaba não atraindo alguns jovens e, ao invés disso, optam por empreender”, disse.
Marcos Paixão é um dos jovens empreendedores que se enquadram nessas características apontadas por Beatriz. De acordo com ele, a decisão de tomar as rédeas de sua vida profissional e passar a empreender em negócio próprio surgiu com o intuito de fugir das “grandes jornadas de trabalho mal remuneradas” atrelado ao seu amor pela fotografia.
“Eu me interessei pela fotografia bem jovem, comecei fotografando paisagens e em seguida pessoas também. Com os feedbacks positivos, resolvi aprender de maneira técnica como funcionava a fotografia. Ganhei minha primeira câmera semiprofissional em 2016, desde então venho me profissionalizando, fazendo novos cursos e investindo em novos equipamentos. No geral, decidi empreender porque, além de fotografar ser uma atividade que gosto de fazer, vejo uma oportunidade de não estar preso a grandes jornadas de trabalho mal remuneradas”, contou.
Por Assessoria de Imprensa