Com o intenso desenvolvimento do mundo moderno, principalmente após a popularização das novas tecnologias que surgiram com a virada do século, o tema sustentabilidade veio à tona na sociedade como uma expressão que remete a busca pelo equilíbrio entre a disponibilidade de recursos naturais e a exploração deles por parte da sociedade, buscando provocar um senso de conscientização, se estabelecendo como pauta do mundo moderno.
Dentro desse conceito de sustentabilidade, surgiu no mercado o Environmental, social and Governance, ou, como se tornou mais conhecido, o ESG. Em tradução literal, a sigla fala sobre “meio ambiente, social e governança” e teve sua primeira aparição em 2004, em um grupo de trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo convencer investidores sobre investimentos sustentáveis, ideia que pode se atrelar ao formato de gestão empresarial do tipo lean, que busca reduzir desperdícios.
“O ESG nada mais é do que, de forma simples, fatores ambientais, sociais e de governança que precisam ser considerados pela organização. O Lean reflete, em suma, o cuidado em reduzir desperdícios que podem estar associados à linha produtiva ou ao administrativo. o processo ocorre de tal forma que, ao reduzir os desperdícios administrativos, estamos sendo mais efetivos auxiliando a gestão de rotina para focarmos nos complementos do ESG”, pontuou a engenheira de produção e sócia do Grupo Gabillaud, Beatriz Aragão.
Estar consciente sobre os critérios, não apenas de produção, mas de fatores sistêmicos sociais, ambientais e de governança, com o intuito de buscar uma maior sustentabilidade empresarial, torna positiva a imagem da empresa que busca a conformidade do ESG nos dias de hoje, demonstrando, para além dos seus interesses no mercado, o compromisso com o bem estar social e a boa relação com o meio ambiente.
“A linha de raciocínio para adaptação ao ESG deve ser a mesma usada para processos de implementação de certificações, ou seja, para projetos que envolvem mudança de cultura. Precisamos conscientizar e engajar a equipe em todo momento, pois o processo de transformação se torna intenso e exige muito dos profissionais, para que as rotinas sejam mantidas e os novos ajustes para adaptação do ESG sejam implementados”, explica a engenheira.
Ainda de acordo com Beatriz, esse tipo de gestão é executada na Gabillaud, “um trabalho feito de forma sistêmica, com o olhar posto em prática durante todo momento avaliativo e de diagnóstico”. A especialista conta ainda que “ao executar as tarefas do escopo do projeto dentro da empresa, pontua-se a equipe responsável sobre os pontos críticos que não estejam em conformidade para avaliação da diretoria”.
Por Assessoria de Imprensa