Este ano de 2023 deve marcar, definitivamente, como o ano da transformação digital do Brasil, com a chegada da tecnologia 5G, a 5ª geração da internet móvel que foi leiloada no final de 2021 e desde então começou a ser implantada no país e hoje já se encontra presente em todas as capitais brasileiras, podendo atingir 50 milhões de pessoas, atualmente.
Para além de atingir diretamente aqueles usuários de dispositivos móveis, essa nova tecnologia abre um leque de possibilidades de inovações digitais em setores fundamentais da economia, como comércio, indústria, agronegócio, saúde e educação, uma vez que possui velocidade até 100 vezes mais veloz do que o 4G, com baixa latência (curto tempo de resposta entre um comando e a execução da ação.
Para esse amplo mercado de trabalho que está incluindo nas transformações que devem surgir com a chegada dessa nova tecnologia, o sócio e fundador do Grupo Gabillaud, que atua com inteligência empresarial, André Gabillaud, explica que, por enquanto, pouca coisa muda, já que “apenas 5% dos celulares brasileiros são compatíveis com o 5G puro”, mas lembrou que a corrida para a adaptação ao 5G já começou, e quem não aderir ficará de fora do mercado.
“Temos uma corrida para adaptar os processos empresariais ao acesso à tecnologia. Interação com o cliente, times e parceiros deverão sofrer mudanças. A informação mais rápida trará para aqueles que possuem uma estrutura de gestão madura, a capacidade de usar essa velocidade de forma positiva. Os profissionais de ciência de dados deverão ser solicitados cada vez mais e aqueles que não entrarem nessa era da “informação” perderão mercado gradativamente”, explicou ele.
Quanto às inovações, André vislumbra um cenário inovador, sem a necessidade de cabos e modems de conexão, fato que obrigará as empresas a conectar estratégias e processos para usufruir melhor dos benefícios dessa tecnologia.
“Mais perto do nosso uso cotidiano, é possível que o 5G permita, inclusive, que não seja mais necessário utilizar cabos e modem de Wi-Fi para o acesso doméstico ou empresarial à internet. Com o uso do 5G Puro, pode-se aplicar um acesso fixo sem fio, que utiliza ondas de rádio para criar conexão entre torres de celular e antenas externas. Por isso, no Brasil, se optou pela criação de estruturas para o 5G SA, ou, 5G puro”, disse o especialista.
Por: Assessoria de Imprensa
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